sexta-feira, março 21, 2008

Criancices

“Se pensar desta forma me faz ser uma criança, então prefiro ser uma criança”
(Edward Elric)

Existem certas coisas que acontecem em nossa vida que simplesmente não têm explicação. Uma delas, e que de certa forma gosto de participar bastante, são as várias e várias discussões religiosas ou não a respeito da própria religião. Vê-se sempre um interesse entre partes que apóiam ou não, defendendo suas teses, e quando vemos, tudo é uma longa discussão sem fim, que acaba por nos levar a perdas, algumas dores de cabeça, etc... Pra muitos, isso é criancice.

Pra outros, defender a causa de Jesus é uma criancice, já que se crê em um cara que morreu, (pra alguns) continua morto, e foi apenas um líder político/religioso ou um grande líder apenas. Ou mesmo pelo fato de se ter tanta coisa contrária nos dias atuais como guerras, lutas, mortes e destruição, que não existe um espaço pra uma criancice de se crer na existência de um Deus.

Se pensar dessa forma me faz ser uma criança, crendo em um Deus, deixar de lado a religiosidade, crer em alguém que morreu pra me salvar... criança ainda serei.

Felizmente ou infelizmente, esse é um dos tipos de discussão que ocorrem nesse período chamado semana santa, na cabeça de qualquer um, em qualquer lugar desse mundo. Entre guerras, paz, consumismo capitalista e demais opressões, existe um espaço pra religião, festividades, reflexões. Mas no final, a criancice de viver pra Cristo acaba sendo apenas para algumas ‘crianças’... E ainda o manto que encobre as faces tampa a visão...

Lembremos continuamente daquilo que nos traz esperança (Lamentações 3:21). Por mais que o consumismo tome conta nesse período, esse mesmo tempo acaba por nos remeter a lembrança que ainda existe esperança pra humanidade – não num mundo fadado ao fim, mas a uma vida eterna ao lado do Libertador. Isso também acaba por no fazer ser ativos, não somente em nossa mente, mas em nosso coração como o amor pelo perdido, a redenção e salvação daqueles que ainda não conhecem a Jesus Cristo. Faz lembrar nossa essência – que realmente não passamos de crianças, imaturas, inconseqüentes muitas vezes, e que carecem de um carinho familiar – , de onde estávamos e onde hoje nos encontramos – e isso é produzido nessa terra fadada ao fim –; não podemos parar. Hoje somos crianças com esperança, futuro, e de um Pai eterno que nos libertou do pecado, da destruição e opressão, da morte eterna.

Somos livres!

Jef!